Sem remos ou rumos.
No profundo do azul, a derrocada:
Restos de barcos póstumos,
Rastros de uma trilha abandonada,
Pedaços de uma vela rasgada,
Representando aquilo que realmente somos:
Nada. Nada?
Vejamos:
Nada pela liberdade (desejada).
Ainda que pudéssemos manter cada grão de areia na enseada,
Mesmo que estivéssemos na mais firme jangada,
Morremos na praia, mesmo após árdua remada.
Dos ermos da morte jamais haveria escapada.
Retornamos, marinheiro: nada, nada, nada.
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